Bom dia, pessoal!
Ok, antes de explicar a razão pela qual eu estou acordada e de bom humor postando em uma manhã nublada de segunda-feira, gostaria de fazer uma breve observação.
No último post, um bando de gente quatro pessoas comentaram. Embora eu tenha obrigado cada uma delas a comentar, acho, eu gostaria de agradecer pelos comentários. Estranho, mas eu fico feliz até demais com eles. E, pra quem leu os comentários, fica pra outro dia a história da macumba online.
Meu valeu para: Ana Pê, Mo (Rosemary), Laura e Chede.
MAS VAMOS AO POST DE HOJE!
Bom dia, amigos da rede globo. Eu estou aqui, nessa manhã ~CINZENTA, FEIA E NUBLADA~ de segunda-feira, acordada e em casa. Acordada. Deixa eu explicar: como eu só tenho aula à tarde na segunda, durmo até bem tarde; mas não, hoje não. A Arantxa não precisa se recuperar da viagem desastrosa que fez à Aparecida do Norte. A Arantxa adora acordar cedo. E é por isso que ela vai acordar às sete da matina para ir fazer trabalho no colégio.
Mas tudo bem — não, tudo melhor ainda —, porque foi ela que marcou o trabalho.
É, acho que assim não dá pra sentir tanta raiva. Eu e as meninas vamos fazer um trabalho de química, algo sobre leis e gases. Le Chatelier, Charles e Boyle-Mariotte estão no meio, com certeza.
Então (eu tive que procurar pra ver se não tinha dito 'então' nenhuma vez. Não tinha. Cara, isso é quase um milagre!), a razão verdadeira de eu ter feito esse post é pra falar sobre
► minha viagem desastrosa à Aparecida do Norte e
► minha ratinha nova, a Soraya Magda.
SOBRE A VIAGEM
o relato digno feito por uma adolescente de 16 anos
(eu sugiro que você pule isso)
Em uma palavra: desastre.
Em duas: completo desastre.
Em três: até que divertida.
Bom, a coisa foi assim: eu, minha mãe, meu pai e meu irmão chegamos, felizes e saltitantes, ao lugar onde o povo todo estava se reunindo pra viajar ou o escambal. Entramos no ônibus. Os farofeiros na nossa frente reclamavam que a poltrona estava fedendo. Descemos do ônibus. Esperamos duas horas até que o ônibus voltasse da limpeza. Fomos pra Aparecida viagem de ~SEIS HORAS~, mano, e concluímos que lá é sujo, desorganizado, blábláblá nhemnhem. Resumindo, eu fiquei em pé durante a missa inteira, sem mudar de posição, o que ferrou com meus pés. daí, fomos olhar as dependências da basílica e tal, e depois andamos por aquela passarela em que o povo anda de joelhos, pagando promessa. Nada do lado de lá. Voltamos. Compramos aquelas velas grotescas de dois metros e fomos colocar na capela das velas, a minha quebrou e eu quase ateei fogo em uma mulher que estava passando, que me ajudou; eu pedi que conseguisse terminar meu livro. Andamos pra lá e pra cá, achamos um McDonald's, comi meu McCheddar sem cebolas e voltamos para o ônibus, fomos almoçar e voltamos pra casa. Estou sem paciência pra contar as partes divertidas, então resumirei a dois pontos: Márcio e "FALA QUE NEM HOMEM!" "PORRA, CARALHO!" (voz grossa) "Porra, caralho!" (voz fina).
SOBRE A RATINHA
Soraya Magda, a hamster
ou
a Mulher-Aranha dos roedores
ou
o fantástico rato-elástico
Ok, deixa eu dizer: Soraya Magda. Talvez eu diga bastante esse nome aqui, porque ela é a ratinha que meu pai comprou no intuito de fazer companhia ao Lico, meu outro rato.
Eu sei que você deve se perguntar por que eu digo rato e não hamster, e eu respondo: porque é mais simples e divertido.
Enfim, a Soraya. Ela é bem pequenininha, tipo assim, só tem três dois meses. Quando eu digo pequena, quero dizer ÜBER PEQUENA. Tipo muito mesmo. Ela tem o comprimento do meu dedo mindinho. A cor do pêlo dela é marrom escuro, quase preto, parecido com o Malagueta. Agora, deixe-me dizer uma coisa: ela é bem medrosa, talvez por ser novinha. Nós descobrimos isso quando meu pai, querendo "apresentar" a nova inquilina ao Lico, colocou a Soraya dentro da gaiola dele — e ela, coitada, começou a subir pelas paredes. LITERALMENTE. A Soraya escalava tudo, e nisso é igualzinha ao falecido Malagueta, mesmo. Ficou desesperada, a pobrezinha. Eu falei pra tirarem ela dali, porque aquilo não era circo, e colocaram a Soraya de volta na própria gaiola.
Mas não, isso não é tudo! Nós descobrimos que ela consegue passar por entre as grades da própria gaiola. Ou seja, ela foge o tempo inteiro. Quer alguém mais parecido com o Malagueta? Não, impossível. Mais parecido com ele, só ele mesmo. Mas o problema atual é que está frio aqui em Juiz de Fora, e a Soraya ainda não tem casinha pra poder se enfiar. Temos que comprar uma.
Ela é tão fofinha, Jesus. E já gosta de brincar naquela rodinha para ratos.
Mas acho que já enchi suficientemente o saco de vocês com os meus relatos sobre a viagem e a Soraya Magda. Ah, não, espera. Eu não contei como arrumei o nome dela. É o seguinte: no ônibus de volta pra Juiz de Fora, estávamos cantando uma música que era assim:
Soraya, Soraya, aquela que te deu na praia
Soraya, Soraya, aquela que te deu na praia
(ok, o resto eu esqueci)
Há, e a música era assim. O Márcio estava cantando isso no ônibus, e eu e a minha mãe desatamos a cantar isso o tempo inteiro (talvez depois um post para que vocês conheçam a minha mãe -q), o que resultou em chamar a ratinha de Soraya. Magda é porque nome de novela mexicana sem ser composto não dá, né.
Agora, só falta uma foto da Soraya e do Lico pra vocês verem. Talvez, quando a minha câmera resolver voltar do inferno.
Um queijo e uma boa segunda-feira.