quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Ano novo...

... novo layout! :D

Um post só pra desejar um feliz Natal, um Ano Novo supimpa e muita vontade de comentar sobre o novo layout aqui, nesse post, porque eu vou viajar pra selva isenta de tecnologia me tornar um monge budista. -n

Enfim, é isso aí, folks. Tentarei postar quando voltar (logo depois do Natal, ê), mas não garanto nada. Então, até o próximo post, boas festas e... Ah, eu já disse tudo aí em cima.

E em breve teremos uma lista de coisas a cumprir em 2011, só pra constar.


Aliás, já que esse post já ficou totalmente desconexo, eu gostaria de aproveitar e agradecer a todas as pessoas que leram, comentaram, gostaram e elogiaram o Tiopando desde a reativação o que me incentivou (e muito) a continuar pensando em coisas engraçadas para postar. Estaremos aí de novo em 2011 (e em 2012 também com a cobertura do fim do mundo pra vocês!), esperemos que com mais graça e menos posts depressivos.

Valeu mesmo, gente, vocês são o máximo!
(e feliz aniversário, Guimas)


Até a próxima, câmbio, desligo.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Retrospectiva 2010

Bom dia, tarde, noite ou qualquer que seja o horário do dia em que você estiver lendo isso, querido leitor. Sim, hoje é um dia especial porque eu finalmente vou parar de postar textos depressivos!!1, porque TODAY EU FAREI A RETROSPECTIVA 2010! Com voz de locutora e tudo.


2010. Eu ainda me lembro da época de revèillon de 2008, com aquele lema "dois mil inove". Vocês se lembram? Depois veio 2009, com o "vai ser 10". E, agora em 2010, ninguém sabe qual vai ser o bordão pra 2011... Espero que inventem alguma coisa boa.

Não que eu me importe. Enfim, não é hora para tiopâncias aleatórias agora, mas sim para dizer quais foram os momentos mais marcantes desse ano que se passou — melhor dizendo, os MEUS momentos mais marcantes desse ano que se passou.

me tornei veterana no colégio


passei sofregamente vitoriosamente em matemática


me tornei muito amiga de alguns conhecidos e dei conselhos amorosos a eles


viajei pra conhecer duas amigas que fiz pela internet


minha melhor amiga foi pro outro lado do mundo


chorei em público pela primeira vez desde criança na farewell party da minha prima


passei a me dedicar mais ou menos ao blog, e ganhei leitores por isso


conheci a filha do meu professor, que tem mil coincidências estelares comigo


aumentei o índice da minha vida social nas saídas com a tchurma


comecei a escrever um livro que é demais, com toda a modéstia junto com o meu melhor amigo


comecei a me dedicar mais aos meus desenhos e descobri que sou (quase) boa


me ferrei por causa de coisas que disse sem pensar


me apaixonei menos, por mais que minhas amigas digam que me apaixonei mais


meu hamster Malagueta morreu, e a Soraya Magda também


descobri que andorinhas são aves insetívoras, e que por isso não comem a banana que a gente coloca pros passarinhos na varanda e liguei toda em polvorosa pra minha mãe pra contar isso


passei a entender minhas amigas de um jeito que não entendia antes


fiquei indecisa sobre o curso que queria fazer na faculdade


passei a ouvir algumas das minhas bandas favoritas de hoje em dia


incrivelmente, fiquei desempolgada com o curso de inglês


contei menos mentiras o que não quer dizer "mais verdades"


comecei a namorar pela internet, fiquei apavorada com o fato de talvez ele não gostar de mim ao vivo, e me aliviei quando liguei a webcam e disse que vinha me visitar em janeiro


deixei meu cabelo crescer ~pra caramba~ mesmo morrendo de vontade de cortar só pra irritar todo mundo


escolhi um mês antes a roupa com que passaria o ano novo



comecei a usar "enfim" como ponto final, como vocês conseguiram perceber. Enfim


E é isso. se alguém tiver algo a acrescentar, diga-o nos comentários, por telefone, pessoalmente, por orkut, twitter ou o que seja, e eu o colocarei. É claro que a importância será avaliada, mas ok. Você realmente achou que eu fosse falar sobre a Dilma Roussef, os mineiros do Chile e o Tiririca? Pois é. Vai vendo.


o melhor abraço do ano para
                              Igor M. Queiroz


o melhor comentário do ano para
                              Matheus Saboya, por "Amor é pra sempre mas pode ter um tempo de duração. "Eu te amo" não é frase pra ser dita o tempo todo, não é frase pra ninguém estar acostumada a dizer ou a ouvir. Banalizar essa expressão é o mesmo que transformar diamante em grafite. Além de perder o valor, perde a beleza."


o maior incentivo do ano para
                              Jackson S. Corrêa, por sempre comentar sobre o meu blog na sala de aula.


o melhor blog do ano para
                              We Like Nerds


o maior stalker do ano para
                              Luis E. Chede B. Araújo

o melhor sanduíche do ano para
                              Hugo M. Queiroz


o melhor primeiro encontro do ano para
                              Ana Paula Andreazza & Mariana Reis

o melhor consolo do ano para
                              Dandara Niz, por acabar com as dúvidas constantes a respeito do amor. 

 a melhor comediante do ano para
                              Gabriela Dalton, por "Rádio Só Sucesso"

 a maior saudade do ano para
                              Gabriela R. Araújo, por ter me abandonado e ido pra Rússia.

 o melhor jogo do ano para
                              Guilherme O. Grecu, por BradMaryLou e mais uns outros aí.

 a melhor reunião do ano para
                              I Guitar Hero na casa da Arantxa, com Hugo Queiroz e Laura-Lauren.

 a melhor gargalhada do ano para
                              Laura C. e Silva, por ter rolado de rir no tapete da minha casa.

 o melhor trocadilho do ano para
                              Karina A. T. de Lima, por "Ohio tá no cel."

 o melhor e único, reflita namorado do ano para
                              Luis E. Chede B. Araújo de novo


E assim, moçada, vocês ganham todos, sem exceção, um seal of approval do Tiopando. Parabéns (ou não) por essa grande façanha.

(sim, foi copy-paste dos quadrinhos. EU TAVA SEM TEMPO, LICENÇA?)


E é isso aí! Espero que todos tenham gostado, apesar de não ter ficado lá essas coisas. Logo o Tiopando também terá um novo layout, se alguém se dispuser a me ajudar.

Se não, terá mesmo assim, mas vai demorar mais, né rs.

Ah! Aviso importante: viajarei para o Natal para um campo alienígena onde não existe internet e não pega celular. Não precisam ligar para a polícia, pois eu ainda não terei morrido — preciso sobreviver até janeiro.

Beijos tiopenses, câmbio e desligo.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Um post pra quebrar o tédio.

Ultimamente as pessoas têm se empolgado com a minha vida.

Quando você olha de fora, a vida dos outros parece o máximo. Uma palavra que define bem isso? A vida dos outros é fashion. Ou cool, foda, o máximo, maneira. Vista de fora, a vida de qualquer um pode parecer um drama digno de ser vivido, uma situação engrandecedora que te faz ver a vida de uma outra maneira. Ou uma felicidade passageira que você gostaria de ter. Os sapatos, as roupas, os pais, o colégio. Às vezes não ter uma espinha ou se livrar dos óculos. Ser popular. Todo mundo — com raras exceções — quer ser popular. Ficar naquela rodinha rodeado por gente legal e interessante! Parece um sonho de consumo. Parece uma propaganda de Leite Moça.

Acontece que a vida simplesmente não é assim tão legal. Acontece que a minha vida não é assim tão legal. Só porque eu tenho um blog e consigo contar as coisas de uma maneira engraçada? Acorda pra vida. Eu tenho problemas em casa, todo mundo tem. Quase tomar pau em matemática não é uma aventura divertida. Não saber o que escrever no blog é frustrante. Namorar à distância é uma merda. Ter uma prima que mora longe e um amigo que vai fazer intercâmbio me faz sentir sozinha. Ter que estudar o dia todo não faz de mim alguém aplicado. Faz de mim alguém, e só.

Você não precisa ser popular pra ter uma vida. Não precisa ter um blog. Não precisa fazer vídeos. Não precisa ser bonito, ter dinheiro, aparecer na televisão ou ter roupas legais. Você é o que você gosta. Você é o que você faz. Você é o que você pensa, e não o que pensa que é.


(Juro que vou parar com esses posts depressivos. Logo eu posto uma retrospectiva 2010 aqui pra ficarmos todos felizes juntos e pra sempre, com direito a premiação.)

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

O amor não é para sempre.


Eu sei que esse assunto já é bastante batido sem eu precisar martelar a tecla nele também.

É só que... bem, deixem-me explicar: agora há pouco eu estava com um sentimento muito estranho e precisava falar disso com alguém. Alguém que realmente me ajudasse a entender o que era aquilo e me fizesse ficar mais calma, e não só balançasse a cabeça como quem analisa a situação mas não está nem aí. E a Ana Pê, claro, me tranquilizou e disse que ia ficar tudo bem, e eu me sinto um pouco melhor.

Mas, e se esse sentimento de que está tudo bem passar tão rápido quanto veio?

A verdade é que eu estou com medo. Com medo porque esse post não é uma crônica, porque se trata da minha vida real e porque eu estou confusa. Muito confusa.


Ultimamente, a palavra "amor" tem aparecido mais do que o usual na minha vida. Seja digitada, dita, pensada, sonhada, subentendida ou recebida, seja sozinha ou flexionada na frase "eu te amo". Isso tem me feito sentir maravilhosa, derretida e tudo o mais. Da Arantxa "WOW FÉRIAS KD" eu me tornei uma criatura toda sorridente, besta e suspirante. É, acreditem se quiserem! Eu, uma criatura suspirante. E nem ao menos estamos falando do Ben Barnes.


Eu sou o tipo de pessoa que acha que "eu te amo" não é "bom dia" pra ficar sendo distribuído por aí. É uma frase perigosa, do tipo you say it when you mean it, que pode despedaçar corações ou juntá-los com a facilidade de... sei lá, o que junta corações, afinal? Eu não sei. Mas "eu te amo" é pra ter significado — pelo menos pra mim, que sou quase mais romântica que o Shakespeare e o Camões juntos. E, y'know? Quando eu digo, faz todo o sentido do mundo. E quando me dizem, eu me sinto como se estivesse flutuando.


E aí veio a palavra "sempre".

Você não acha que ela é bem forte? Eu não costumo parar pra pensar na importância de uma palavra ou outra, e isso sempre me faz parar em situações embaraçosas, das quais eu escapo com lábia (ou sorte, é claro). Dizer "eu te amo"? Diga. Aposto que você já usa como uma espécie de ponto final, assim como eu faço com a palavra "enfim", não é? Sim, diga eu te amo e faça ter significado em todas as vezes que você o disse. Faça seu coração ser tão sujo e cruel a ponto de destruir dezenas de outros, tá? Mas nunca diga "eu te amo para sempre" se não pretender levar a coisa bem adiante. Nunca diga isso só por dizer, porque quer saber? Machuca. Demais.

Não diga "para sempre" por que sua namorada é bonita e você gosta de exibi-la para os amigos. Não o diga porque seu namorado parece com o colírio da Capricho. Não o diga por medo de ficar solteira (que coisa estúpida!) ou pela ânsia de "pegar" logo aquela menina da sua escola.

Diga "para sempre" porque você se apaixonou pelas palavras que a pessoa dirigiu a você. Porque essa pessoa te faz sorrir. Porque sua vida já não é a mesma sem ela. Diga "para sempre" porque essa pessoa fez uma diferença enorme, por dentro e por fora. Porque ela quase te faz ter um ataque cardíaco. Porque ela gosta do que você escreve. Porque ela diz que vai te amar para sempre, também. Diga "para sempre" se está a fim de arriscar tudo e dar a cara a tapa, se estiver disposto a receber uma surpresa, seja ela agradável ou não.


Diga "para sempre" quase nunca. Mas, ei, psiu?


I'll forever love you.

Te amo. Toujours.


Acho que finalmente compreendi o que estava me dando medo.

Diga-me, você vai mesmo me amar para sempre?

domingo, 5 de dezembro de 2010

E eu nem quero ficar calada.

Existem coisas que nunca são ditas. Normalmente porque são constrangedoras demais — independentemente de serem coisas boas ou ruins. Já perdi a conta de quantas vezes não disse a um amigo o quanto ele era importante por não aparecer uma oportunidade, ou por ter certeza de que esse amigo acharia a declaração um tanto desnecessária.

Por que as pessoas têm vergonha dos próprios sentimentos? Se você souber a resposta me conte, porque eu gostaria de entender o motivo disso. Eu não acho vergonhoso dizer a um amigo que o considero uma das pessoas mais legais que eu já conheci ou, sei lá, que eu não conto esses segredos pra mais ninguém. Na verdade, acho muito digno. É o tipo de fala que deixaria o meu ego totalmente inchado, ou seja, faria o meu dia ter valido a pena.


Por isso: H., eu nem me lembro a última vez em que tive um amigo do tipo "vou na sua casa constantemente e vice-versa". Também não me lembro da última vez em que fiz um amigo tão a sério (e tão rápido, convenhamos). E seria muito conveniente acrescentar que eu não minto pra você de jeito nenhum — e que aquela história de estar no meu coração é for real, assim como aquela história de eu ser a irmã legal que você nunca teve.

L. (sim, aqui você é "L." e não "C."), eu não sei exatamente o que dizer sobre você — exceto que conversar com você é uma das coisas mais divertidas ever, e que nós realmente deveríamos ter um encontro; que eu adoro muito mais do que demonstro quando você comenta no meu blog, e que sinto sua falta de verdade quando você some. E que ter te conhecido foi aquele tipo de mal-entendido que acabou em lucro.

I., você deveria criar vergonha na cara! Já não basta ser uma das pessoas mais apaixonáveis que eu conheço, você também tem que ser romântico ao extremo? Não vou reclamar, porque é uma das coisas que eu mais gosto em você, mas, convenhamos, você deveria usar essas características de um modo mais saudável. E eu vou sentir sua falta de um jeito inimaginável, mesmo que você nem vá ficar fora por tanto tempo. I love you and I mean it.

G., eu nem tenho comentários para você, sabe? Só preciso dizer que espero que a gente nunca acabe — é uma história e tanto em termos de amizade.

M., como vai? Eu ainda me lembro de quando um amigo falou de você e eu fiquei curiosa, stalkeando você até a alma. E não é que você era legal, pra quem tinha cara de ser legal? Nunca consegui conversar com você direito (pelo menos acho que não. Na verdade, eu não me lembro), mas você começou a comentar aqui. E é, isso significa muito pra mim.

A., você é uma pessoa adorável, continue assim. Eu te amo do jeito que você é, assim como te disse uma vez — não importa se seus cabelos são lisos ou cacheados, curtos ou longos. Você é meiga e sincera, e eu não poderia ter ficado mais aliviada quando te conheci: você era exatamente quem mostrou ser, se é que me entende. O mesmo vale para a M.; espero de todo o coração que nos encontremos outra vez.

B., eu sinto sua falta todos os dias; não que isso seja um segredo, é mais um fato finalmente exposto a público. Não há mais ninguém que me conheça como você, pra saber o que eu fiz em tal situação antes mesmo de eu te contar que tinha feito mesmo aquilo, e eu nunca me cansarei de ficar rindo madrugada adentro se você estiver no colchão ao lado.


Eu não preciso guardar o que penso sobre quem eu gosto, porque eu gosto de quem eu penso sobre. E pode ter certeza de que aquela expressão "você tá no meu coração" é muito válida para a maioria das pessoas acima. Aliás, existem duas letras "M.", se não ficou claro o suficiente.

E desculpem a nostalgia... Eu passei de ano (EEEEEEEEEEEEEEEE) e entrei de férias, então deveria estar um pouco mais feliz.

Ok, esqueçam, eu estou feliz. Queria que fizesse tanto sentido aqui quanto quando eu digo a mim mesma. Porque cara, eu acho que nunca sorri tanto (mesmo que tenha sido internamente) em um dia.



Até mais, pessoal, e boas férias!