Existem coisas que nunca são ditas. Normalmente porque são constrangedoras demais — independentemente de serem coisas boas ou ruins. Já perdi a conta de quantas vezes não disse a um amigo o quanto ele era importante por não aparecer uma oportunidade, ou por ter certeza de que esse amigo acharia a declaração um tanto desnecessária.
Por que as pessoas têm vergonha dos próprios sentimentos? Se você souber a resposta me conte, porque eu gostaria de entender o motivo disso. Eu não acho vergonhoso dizer a um amigo que o considero uma das pessoas mais legais que eu já conheci ou, sei lá, que eu não conto esses segredos pra mais ninguém. Na verdade, acho muito digno. É o tipo de fala que deixaria o meu ego totalmente inchado, ou seja, faria o meu dia ter valido a pena.
Por isso: H., eu nem me lembro a última vez em que tive um amigo do tipo "vou na sua casa constantemente e vice-versa". Também não me lembro da última vez em que fiz um amigo tão a sério (e tão rápido, convenhamos). E seria muito conveniente acrescentar que eu não minto pra você de jeito nenhum — e que aquela história de estar no meu coração é for real, assim como aquela história de eu ser a irmã legal que você nunca teve.
L. (sim, aqui você é "L." e não "C."), eu não sei exatamente o que dizer sobre você — exceto que conversar com você é uma das coisas mais divertidas ever, e que nós realmente deveríamos ter um encontro; que eu adoro muito mais do que demonstro quando você comenta no meu blog, e que sinto sua falta de verdade quando você some. E que ter te conhecido foi aquele tipo de mal-entendido que acabou em lucro.
I., você deveria criar vergonha na cara! Já não basta ser uma das pessoas mais apaixonáveis que eu conheço, você também tem que ser romântico ao extremo? Não vou reclamar, porque é uma das coisas que eu mais gosto em você, mas, convenhamos, você deveria usar essas características de um modo mais saudável. E eu vou sentir sua falta de um jeito inimaginável, mesmo que você nem vá ficar fora por tanto tempo. I love you and I mean it.
G., eu nem tenho comentários para você, sabe? Só preciso dizer que espero que a gente nunca acabe — é uma história e tanto em termos de amizade.
M., como vai? Eu ainda me lembro de quando um amigo falou de você e eu fiquei curiosa, stalkeando você até a alma. E não é que você era legal, pra quem tinha cara de ser legal? Nunca consegui conversar com você direito (pelo menos acho que não. Na verdade, eu não me lembro), mas você começou a comentar aqui. E é, isso significa muito pra mim.
A., você é uma pessoa adorável, continue assim. Eu te amo do jeito que você é, assim como te disse uma vez — não importa se seus cabelos são lisos ou cacheados, curtos ou longos. Você é meiga e sincera, e eu não poderia ter ficado mais aliviada quando te conheci: você era exatamente quem mostrou ser, se é que me entende. O mesmo vale para a M.; espero de todo o coração que nos encontremos outra vez.
B., eu sinto sua falta todos os dias; não que isso seja um segredo, é mais um fato finalmente exposto a público. Não há mais ninguém que me conheça como você, pra saber o que eu fiz em tal situação antes mesmo de eu te contar que tinha feito mesmo aquilo, e eu nunca me cansarei de ficar rindo madrugada adentro se você estiver no colchão ao lado.
Eu não preciso guardar o que penso sobre quem eu gosto, porque eu gosto de quem eu penso sobre. E pode ter certeza de que aquela expressão "você tá no meu coração" é muito válida para a maioria das pessoas acima. Aliás, existem duas letras "M.", se não ficou claro o suficiente.
E desculpem a nostalgia... Eu passei de ano (EEEEEEEEEEEEEEEE) e entrei de férias, então deveria estar um pouco mais feliz.
Ok, esqueçam, eu estou feliz. Queria que fizesse tanto sentido aqui quanto quando eu digo a mim mesma. Porque cara, eu acho que nunca sorri tanto (mesmo que tenha sido internamente) em um dia.
Até mais, pessoal, e boas férias!